
A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), por exemplo, com 17 campi e pólos na capital e interior, conta atualmente com 15 mil alunos, sendo dois mil de pós–graduação. Segundo o reitor Pedro Fernandes, pela proposta apresentada ao ministro, a UERN receberia, por ano, uma dotação de R$ 30 milhões.
Os reitores prometeram ao ministro abrir vagas para alunos selecionados pelo MEC, ampliando a oferta de ensino superior no interior dos estados. As universidades que reivindicam recursos federais estão espalhadas por 22 estados brasileiros e respondem principalmente pelo ensino universitário no interior do Brasil.
O ministro prometeu avaliar o pleito, mas logo adiantou que o orçamento do ministério não cobre a demanda atual pela educação básica e superior. Ele citou o exemplo do Prouni que tem mais de 7 milhões de inscritos e pouco mais de um milhão de vagas disponíveis. Mercadante anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir a questão com a participação dos reitores.
Durante a reunião, que teve o presidente da Câmara como interlocutor, o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, Danilo Forte (PMDB-CE), anunciou a inclusão na LDO do próximo ano de uma emenda apresentada pelo deputado Alex Canziani (PTB-PR), que isenta as universidades públicas de apresentarem contrapartidas nas emendas parlamentares que destinam recursos do Orçamento Geral da União (OGU) para as universidades públicas.
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