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Reprodução do Facebook |
Uma jornalista do Rio Grande do Norte provocou uma polêmica ao publicar um texto preconceituoso na internet. Micheline Borges escreveu no seu perfil em uma rede social uma crítica à contratação de médicos estrangeiros para trabalhar no Brasil. Ela disse que as médicas cubanas parecem empregadas domésticas.
Micheline escreveu a seguinte frase: “Me perdoem se for preconceito, mas essas médicas cubanas têm uma cara de empregada doméstica. Médico, geralmente, tem postura e se impõe a partir da aparência". Ela também questionou se os profissionais cubanos entendem de dengue e febre amarela.
A declaração teve reação imediata nas redes sociais. Uma mulher perguntou:"Desde quando aparência tem a ver com competência? Desde quando empregada doméstica tem uma cara? Médico e jornalista têm cara? Tá na cara que alguém é bombeiro ou farmacêutico?". A jornalista ainda rebateu, perguntando se a pessoa vai trabalhar descabelada, de chinelos e sem lavar a cara.
"Como eles qualificam os pobres e se é que você pode qualificar... Dizer que uma empregada doméstica é desqualificada? É um trabalhador como outro qualquer, um trabalhador que dá sua contribuição, inclusive no espaço muito importante do lar, da família", diz o sociólogo Geraldo Magela.
O Sindicato das Empregadas Domésticas do Rio Grande do Norte criticou as declarações de Micheline Borges, considerou os comentários preconceituosos e disse que vai processar a jornalista.
Fonte: G1 - MG
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